I -Vida
Epicuro nasceu na cidade de Atenas em 341 a.C., num período marcado pelo domínio macedônico sobre a Grécia e a perda de independência política das cidades-estados. Isso ocasionou uma certa decepção com a religião e a política entre os gregos, tirando-lhes a expectativa de dias melhores, substituindo por uma visão sombria do futuro.
Filho de uma família nobre, cujo pai, Néocles era professor, e a mãe Queréstrata era advinha, o menino Epicuro destacou-se no pensamento reflexivo desde a mais tenra idade. Em uma de suas aulas de gramática na cidade de Samos,ao ouvir de seu mestre que o mundo viera do caos, interpolou em seguida, de onde então viera o caos. Ao que o mestre não soube responder e encaminhou-o aos filósofos. Tomando contato com as diversas filosofias do período, Epicuro abraçou as idéias materialistas de Demócrito e Léucipo que explicavam todas as coisas à partir dos átomos. Voltou a Atenas, iniciando uma curta carreira como professor de gramática, decidindo-se lecionar filosofia, fundando sua própria escola, conhecida como “O Jardim”, por ser uma propriedade composta de uma casa e um grande e belo jardim, onde os alunos aprendiam em contato com a natureza. Fundiu conceitos do atomismo com idéias originais e criou sua própria filosofia. Angariou muitos simpatizantes e discípulos, muitos deles que não se satisfaziam mais com as explicações de Platão e Aristóteles, que centralizavam em torno da política suas discussões que não coadunavam mais com a realidade da falta de independência política grega. Mais do que simples seguidores, eram amigos de Epicuro, cuja personalidade era marcada por simpatia, benignidade, carisma, delicadeza, sinceridade, serenidade e compaixão. Epicuro devotou-se a filosofia e aos seus amigos, e viveu até os setenta e dois anos de idade, falecendo em decorrência de uma enfermidade que lhe atrofiava os membros e impunha-lhe dores constantes e agudas. No seu último dia de vida escreveu a um precioso amigo:
“Este dia em que te escrevo é o último dia da minha vida e é também um dia feliz. Sinto dores na bexiga e nas entranhas que nem se poderia imaginar, dores mais violentas; mais esses sofrimentos são compensados pela alegria que traz à minha alma a recordação das nossas conversações.”
II -Obras
A filosofia de Epicuro foi dividida em três partes essenciais: lógica ou canônica, física, e ética. A primeira tratando-se da teoria do conhecimento e o método para se chegar ao conhecimento da verdade; a segunda mostrando a constituição de todas as coisas resultado do movimento dos átomos no vácuo; e a terceira a maneira de ser feliz e se comportar diante do mundo. Respeitando essa divisão em suas obras, ele foi um dos escritores mais fecundos da Antiguidade, tendo composto mais de trezentos tratados, entre os quais: um Tratado da Natureza, em trinta e sete livros, sobre os átomos e o vácuo, resumo do que escreveu contra os físicos; objeções dos megarenses; dos deuses, da santidade, dos fins, das maneiras de viver (quatro livros), da justiça e das outras virtudes, dos dons do reconhecimento, da música; depois, livros intitulados Queredemo, Hegesianax, Néocles, Euríloco, Aristóbulo, Timócrates (três livros), Metrodoro (cinco livros), Andidoro (dois livros), Anaxímenes,etc.
Epicuro nasceu na cidade de Atenas em 341 a.C., num período marcado pelo domínio macedônico sobre a Grécia e a perda de independência política das cidades-estados. Isso ocasionou uma certa decepção com a religião e a política entre os gregos, tirando-lhes a expectativa de dias melhores, substituindo por uma visão sombria do futuro.
Filho de uma família nobre, cujo pai, Néocles era professor, e a mãe Queréstrata era advinha, o menino Epicuro destacou-se no pensamento reflexivo desde a mais tenra idade. Em uma de suas aulas de gramática na cidade de Samos,ao ouvir de seu mestre que o mundo viera do caos, interpolou em seguida, de onde então viera o caos. Ao que o mestre não soube responder e encaminhou-o aos filósofos. Tomando contato com as diversas filosofias do período, Epicuro abraçou as idéias materialistas de Demócrito e Léucipo que explicavam todas as coisas à partir dos átomos. Voltou a Atenas, iniciando uma curta carreira como professor de gramática, decidindo-se lecionar filosofia, fundando sua própria escola, conhecida como “O Jardim”, por ser uma propriedade composta de uma casa e um grande e belo jardim, onde os alunos aprendiam em contato com a natureza. Fundiu conceitos do atomismo com idéias originais e criou sua própria filosofia. Angariou muitos simpatizantes e discípulos, muitos deles que não se satisfaziam mais com as explicações de Platão e Aristóteles, que centralizavam em torno da política suas discussões que não coadunavam mais com a realidade da falta de independência política grega. Mais do que simples seguidores, eram amigos de Epicuro, cuja personalidade era marcada por simpatia, benignidade, carisma, delicadeza, sinceridade, serenidade e compaixão. Epicuro devotou-se a filosofia e aos seus amigos, e viveu até os setenta e dois anos de idade, falecendo em decorrência de uma enfermidade que lhe atrofiava os membros e impunha-lhe dores constantes e agudas. No seu último dia de vida escreveu a um precioso amigo:
“Este dia em que te escrevo é o último dia da minha vida e é também um dia feliz. Sinto dores na bexiga e nas entranhas que nem se poderia imaginar, dores mais violentas; mais esses sofrimentos são compensados pela alegria que traz à minha alma a recordação das nossas conversações.”
II -Obras
A filosofia de Epicuro foi dividida em três partes essenciais: lógica ou canônica, física, e ética. A primeira tratando-se da teoria do conhecimento e o método para se chegar ao conhecimento da verdade; a segunda mostrando a constituição de todas as coisas resultado do movimento dos átomos no vácuo; e a terceira a maneira de ser feliz e se comportar diante do mundo. Respeitando essa divisão em suas obras, ele foi um dos escritores mais fecundos da Antiguidade, tendo composto mais de trezentos tratados, entre os quais: um Tratado da Natureza, em trinta e sete livros, sobre os átomos e o vácuo, resumo do que escreveu contra os físicos; objeções dos megarenses; dos deuses, da santidade, dos fins, das maneiras de viver (quatro livros), da justiça e das outras virtudes, dos dons do reconhecimento, da música; depois, livros intitulados Queredemo, Hegesianax, Néocles, Euríloco, Aristóbulo, Timócrates (três livros), Metrodoro (cinco livros), Andidoro (dois livros), Anaxímenes,etc.
3 comentários:
XdxDxdXdxDXdxDXxDxdX (Filosofia E Coiza de doido) Vamos Busca Deus e Viver na santidade dele por que ele nos crio e Vamo ser Santo por que na Biblia fala vamos ser santo por que Deus foi santo =D
"nunca deixe q ninguém pense por vc"
ñ aceitar a filosofia é trancafiar-se em um mundinho estreito construido por sobre cabeças alheias, sujeito á ruina ao sopro do menor questionamento!
leo patriolino
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