terça-feira, 3 de novembro de 2009

A ética utilitarista de Bentham e Stuart Mill


Ao falarmos de utilitarismo, não podemos deixar de fazer menção de dois mentores ingleses dessa vertente ética: Jeremy Bentham(1748-1832) e John Stuart Mill(1806-1873).

O objetivo dos utilitaristas era propiciar o maximo de felicidade possivel para o maior número de pessoas, e o minimo de dor para o menor número de pessoas. Desse modo a felicidade estava ligada ao prazer e a infelicidade a dor.Era preciso então proceder ao cálculo dos prazeres de acordo com Bentham e saber diferenciar entre prazeres superiores e inferiores para Stuart Mill.

Para o cálculo dos prazeres Bentham estabelceu sete variáveis: intensidade (grau de desfrute do prazer), duração (extensão do tempo do início até o término do prazer), certeza ou incerteza (probabilidade do prazer acontecer),proximidade ou longinquidade(intervalo de tempo que decorre do prazer satisfeito),fecundidade( probabilidade do prazer ou a dor multiplicarem-se respectivamente em outros prazeres e dores), pureza ( probabilidade de não serem seguidos de sensações opostas, do prazer a dor e vice-versa) e extensão ( o número de indivíduos afetados pelo meu desfrute). Stuart Mill ao invés de quantificar o prazer, procurava qualificá-lo para isso dividiu em prazeres superiores (os relacionados ao intelecto, a estética e a sociedade) e os inferiores (relacionados aos desejos do corpo). Outra divisão feita por Mill foi a do considerado "útil" e do "expediente". "Útil" seria o que contribui para a felicidade geral, enquanto "expediente" o que serviria a um fim próximo qualquer. Enfim, os dois filosofos completam-se em suas concepções éticas e contribuem para o desenvolvimento de uma sociedade mais solidária.

Um comentário:

reflexão disse...

A ética é um dos temas mais importantes para o desenvolvimento humano. Vemos que hoje em dia este tema é mais importante ainda. Em qualquer sociedade que tem como objetivo o desenvolvimento contínuo e crescente a ética deve sempre ser ensinada, pesquisada, popularizada e desmitificada. Pensar a ética é oportunizar a vida, mas será que esta vida e desenvolvimento tem que ser para o maior número de pessoas ou para todas as pessoas?