domingo, 27 de janeiro de 2008



Epicuro e a filosofia do prazer (Parte 2)


Epicuro apesar de sua debilidade física, era alguém positivo e que influenciava muito as pessoas. Qual era o segredo? Epicuro acreditava que a filosofia devia servir o homem como instrumento de libertação e como via de acesso à verdadeira felicidade. Para Epicuro haviam dois temores que impediam o homem de encontrar a felicidade: o medo dos deuses e o medo da morte. Qualquer semelhança com o medo dos nossos dias não é mera coicidência.Com relação a vencer o medo dos deuses, Epicuro refletia da seguinte forma: Os deuses de fato existiam, porém eram tão perfeitos, que jamais se misturariam conosco ou estariam se preocupando conosco, haja vista que somos imperfeitos e fracos. Em outras palavras, eles desconhecem o mundo imperfeito humano e não atuam sobre ele. Quanto ao medo da morte, não há também porque temê-la. Ela não seria mais que a dissolução do aglomerado de átomos que constitui o corpo e a alma. A morte, portanto, não existe enquanto o homem vive e este não existe quando ela sobrevêm. A libertação do medo dos deuses e da morte não basta para conduzir o homem a verdadeira felicidade, ainda era necessário mais uma coisa. E é o que veremos no próximo artigo, finalizando a reflexão sobre a filosofia epicurista.

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