Maquiavel e "O Príncipe" (Parte 1)
O Príncipe, escrito por Nicolau Maquiavel (1469-1527), é fruto de sua intensa observação e vivência no mundo político, foi dedicado ao estadista da República Florentina, Lorenzo de Médici, e podemos dividi-lo em pelo menos três partes: sobre os principados (Capítulo I a XI), sobre as milícias e exércitos (Capitulo XII e XIII) e sobre a conduta de um príncipe (Capítulo XIV a XXVI). Impresso em 1532, cinco anos após a morte de seu autor, ainda hoje é objeto de discussão e controvérsia, isso porque seu conteúdo transita pela delicada relação entre ética e política e suas implicações na formação do caráter de um governante. O livro ocupa-se em responder questões como – quais são os tipos de principados e como devem ser governados? Que função cumpre as leis e as armas nos principados? E de que maneira o príncipe deve proceder para se manter no poder?
De início, observamos que a técnica literária utilizada por Maquiavel segue um estilo de “aconselhamento”, dando-se uma série de recomendações e orientações, afim de que possa surgir um defensor e redentor da Itália, num verdadeiro fervor patriótico. Utiliza-se para reforçar suas idéias de constante exemplos de nomes da política como Cesare Borgia, Francisco Sforza, Filipe da Macedônia e outros. Podemos notar a presença de um amoralismo, onde o príncipe deve agir sem consideração dos meios empregados para conseguir os fins visados.
Na primeira parte, Maquiavel caracteriza o Estado como governos que têm poder sobre os homens, e são repúblicas ou principados. Segue mostrando que os principados são hereditários, novos e mistos. Mais adiante trata do principado civil e do eclesiástico. Este último é tão forte e de tanta eficácia que não importa como seus príncipes procedem e vivem, ainda assim mantêm-se no poder. Vemos nessa observação de Maquiavel uma cutucada na igreja em relação a sua conduta corruptível e força alienatória diante do povo. O autor aconselha que quem adquire um território, desejando conservá-lo, deve tomar em consideração duas coisas: uma, que a estirpe do seu antigo príncipe desapareça; a outra, não alterar as suas leis, nem os seus impostos. Assim, dentro de um brevíssimo tempo, formam um corpo só.
De início, observamos que a técnica literária utilizada por Maquiavel segue um estilo de “aconselhamento”, dando-se uma série de recomendações e orientações, afim de que possa surgir um defensor e redentor da Itália, num verdadeiro fervor patriótico. Utiliza-se para reforçar suas idéias de constante exemplos de nomes da política como Cesare Borgia, Francisco Sforza, Filipe da Macedônia e outros. Podemos notar a presença de um amoralismo, onde o príncipe deve agir sem consideração dos meios empregados para conseguir os fins visados.
Na primeira parte, Maquiavel caracteriza o Estado como governos que têm poder sobre os homens, e são repúblicas ou principados. Segue mostrando que os principados são hereditários, novos e mistos. Mais adiante trata do principado civil e do eclesiástico. Este último é tão forte e de tanta eficácia que não importa como seus príncipes procedem e vivem, ainda assim mantêm-se no poder. Vemos nessa observação de Maquiavel uma cutucada na igreja em relação a sua conduta corruptível e força alienatória diante do povo. O autor aconselha que quem adquire um território, desejando conservá-lo, deve tomar em consideração duas coisas: uma, que a estirpe do seu antigo príncipe desapareça; a outra, não alterar as suas leis, nem os seus impostos. Assim, dentro de um brevíssimo tempo, formam um corpo só.
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