Maquiavel e "O Príncipe" (Parte 2)
Antes de entrar para a segunda parte da discussão do livro, o autor sintetiza o que expôs na seção anterior, mostrando sua finalidade de apontar os tipos de principados, a causa do sucesso e da ruína deles, os modos como adquiri-los e conservá-los, isso tudo para introduzir o assunto seguinte – os meios ofensivos e defensivos utilizados por esses principados. Segue as bases essenciais desses principados – as boas leis e os bons exércitos. Focando-se os exércitos, o autor chega a advertir sobre o uso de mercenários ou auxiliares, recomendando a utilização de tropas próprias. As tropas mercenárias ou auxiliares são inúteis e perigosas, o príncipe nunca terá tranqüilidade e nem segurança, pois elas são desunidas, ambiciosas, sem disciplina, infiéis, corajosas diante dos amigos e covardes diante dos inimigos e sem temor a Deus. Querem ser soldados do patrão enquanto ele não faz guerra, mas ao romper esta, querem fugir ao compromisso. É grande a responsabilidade e importância do príncipe diante de sua tropa, e não deve cultivar outra arte a não ser a da guerra juntamente com as regras que ela requer para conservar seu estado.
Na terceira parte do livro vemos a série de orientações que o autor dá para o príncipe ter um excelente desempenho político e se manter no poder. Para Maquiavel o príncipe deve se exercitar na guerra tanto na ação quanto na mente, deve ater-se ao seu modo de conduta diante dos súditos e seus amigos não preocupando-se em ter todas as qualidades mencionadas em seu livro, mas pelo menos aparentar tê-las, deve evitar se fazer odiado pelo povo conservando-o contente, cuidar da escolha correta dos ministros e evitar os bajuladores.
Enfim, O Príncipe é recomendável para todos aqueles que queiram tomar contato com as mudanças que a política sofreu na modernidade. Apesar de ter sido escrito no século XVI, é ainda muito útil e atual, pois trata de questões e de posturas tão comuns e pertinentes na nossa política, possibilitando uma maior compreensão das ações de nossos governantes, para uma tomada de consciência maior na construção de nossa cidadania.
Na terceira parte do livro vemos a série de orientações que o autor dá para o príncipe ter um excelente desempenho político e se manter no poder. Para Maquiavel o príncipe deve se exercitar na guerra tanto na ação quanto na mente, deve ater-se ao seu modo de conduta diante dos súditos e seus amigos não preocupando-se em ter todas as qualidades mencionadas em seu livro, mas pelo menos aparentar tê-las, deve evitar se fazer odiado pelo povo conservando-o contente, cuidar da escolha correta dos ministros e evitar os bajuladores.
Enfim, O Príncipe é recomendável para todos aqueles que queiram tomar contato com as mudanças que a política sofreu na modernidade. Apesar de ter sido escrito no século XVI, é ainda muito útil e atual, pois trata de questões e de posturas tão comuns e pertinentes na nossa política, possibilitando uma maior compreensão das ações de nossos governantes, para uma tomada de consciência maior na construção de nossa cidadania.
Um comentário:
aah...agora vou fala sertinho né?
o Blog é sério e tal...rs
só to comentando porque ele 'mando' eu comenta né...
Só pra representar mesmo...
BjÔ meu Prof. Preferiiiiidooo
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